A maior das virtudes

Por Márcio Conegero

Na parábola do Bom Samaritano, indagado sobre o que era preciso fazer para possuirmos a vida eterna, Jesus deixe claro a necessidade de se amar o próximo como a si mesmo.

E quem é o nosso próximo?

Todo aquele que se apresenta em nosso caminho com suas necessidades.

“Porque tive fome e deste-me de comer; tive sede e deste-me de beber; precisava de alojamento e recolhestes-me; estava nu e cobristes-me; estava enfermo e visitastes-me; estava no cárcere e viestes ver-me.”

Jesus fala sobre ausências. É um chamado para suprirmos as privações na vida das pessoas, sejam elas de que ordem for: ausência de roupa, de comida, de bebida, de liberdade, de comunhão, de relacionamento, de apoio, de presença, de qualquer coisa que lhes faltem.

Amar é suprir ausências. Precisamos olhar a nosso redor, percebermos as ausências existentes naqueles que estão a nossa volta, enxergarmos suas necessidades e privações, para que possamos supri-las. E fazermos isso sem olhar a quem.

Mas para isso é preciso irmos além de nossas redes sociais, é preciso o contato físico, pessoal, nutrir o outro, nem que seja com um olhar, com um sorriso, com uma palavra de esperança e amizade. E gradativamente fazermos chegar até aqueles estão nas prisões e nos hospitais, chegar aqueles que sofrem com a discriminação de sua raça, seu credo, suas escolhas pessoais, atendermos as minorias, os excluídos, os miseráveis, como Jesus fez.

É necessário aprender que somos todos irmãos e somos todos iguais perante Deus, e conseguirmos enxergar Deus no nosso irmão. E assim, talvez um dia possamos, como o apóstolo Paulo, compreender a verdade de que a caridade está acima de nossa fé.

Márcio Conegero é voluntário no Grupo Espírita da Prece Chico Xavier

A maior das virtudes
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4 ideias sobre “A maior das virtudes

  • 4 de dezembro de 2022 em 10:28
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    Que linda reflexão! Adorei! Uma excelente forma de ensinar o amor comportamento. Gratidão ❤️

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  • 4 de dezembro de 2022 em 12:00
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    Excelente reflexão temos realmente amar e suprir ausências

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  • 4 de dezembro de 2022 em 12:29
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    Muito bom, irmão!
    Linda e oportuna reflexão.
    Do conhecimento à internalização e prática, ou seja, conhecer e viver o Evangelho.
    Gratidão.

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  • 11 de dezembro de 2022 em 18:01
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    Márcio o amor é a mais sublime das virtudes, o amor incondicional, aquele que parte do fundo coração e enxerga o bem, onde muitos julgam e criticam. Esse é o amor que o Mestre nos ensinou. Obrigado por nos lembrar desse compromisso: “Amar ao próximo como a si a mesmo”. O quanto de fato estamos praticando o mandamento que o Mestre nos deixou?
    A caridade sincera e de coração é a manifestação desse amor sublime. Estamos sendo caridosos? Falo por mim ao dizer que muito ainda há a ser feito. GRatidão meu amigo por me lembrar dessa linda passagem.

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