Pedagogia do Amor

por Lourdes Cominatto

Jesus, o Mestre, foi o maior educador de todos os tempos.

Sua Pedagogia era o Amor, transformar homens rudes, fracos e violentos, em almas de luz, base para divulgação dos seus ensinamentos, espalhando-os para toda a humanidade.

Jesus via em cada homem o seu potencial como ser humano, filhos de Deus Criados à sua imagem e semelhança.

Educar é transformar o homem, num ser nobre de sentimentos e atitudes, capazes de, pelo exemplo, trazer a mudança necessária para a humanidade.

Em todo processo educacional, é necessário que estejam juntas, a educação intelectual, cultural e moral.

Como resultado, o ser humano adquire uma somatória de valores que o auxiliarão na sua mudança interior, na sua reforma íntima.

Assim a agressividade e violência desaparecem aos poucos, surgem o amor ao próximo, fraternidade e a afetividade de uns com os outros; um ser humano de bons e saudáveis hábitos.

A Doutrina Espírita é um processo educativo, fundamentado nos Ensinamentos do Cristo, e suas verdades foram compiladas por Allan Kardec, em suas obras.

É o Consolador, prometido por Cristo.

Desde épocas remotas, surgiram muitos filósofos educadores, precursores do Cristo, como Sócrates, Aristóteles, Platão, etc.

No século XVIII, surgiu na Suíça, Henrique Pestalozzi, Professor de Allan Kardec e autor da Pedagogia Nova, que colocava por terra, a crença de que a criança era um homem em miniatura, mas era sim, um ser humano a ser trabalhado, transformado num homem verdadeiramente bom.

 Era necessário tratá-lo com ternura. Seguindo o mesmo caminho, Maria Montessori, continuou este trabalho, visando a Educação global do aluno, pelo amor.

Rudolf Steiner, filósofo e educador austríaco, desenvolve a Pedagogia de Waldorf, aliando educação e espiritualidade, ao conhecimento, a fé e a Ciência.

A função da educação não é só de instruir, mas propiciar o surgimento de hábitos edificantes que só o amor constrói.

Montessori e Steiner, prepararam o processo educacional para as crianças índigo, da esperada Nova Terra, que necessitariam de novos sistemas educacionais para os pais, professores e responsáveis, permitindo seu desenvolvimento integral.

Hoje em dia, na sociedade moderna, as crianças são deixadas nas escolas em

tenra idade, perdendo os laços de afetividade com seus pais, tornando-se agressivos e sentindo-se mal amados.

É necessário que esses pais amparem seus filhos, propiciando qualidade de vida, nos poucos momentos que estiverem juntos, estreitando seus laços afetivos. Assim, surgirá o respeito pelos pais, não pela autoridade, mas pela qualificação de cada um.

Segundo Steiner e a Pedagogia de Waldorf, não pode haver uma educação harmoniosa, se os pais, educadores e responsáveis, não forem aceitos pelo amor.

No Brasil, surgiram vários educadores, como Paulo Freire, por exemplo, que se fundamentaram nos princípios de Pestalozzi, Montessori e Steiner.

 Essas pedagogias, foram fontes de inspiração para vários Planos da Secretaria da educação, com bons resultados. 

Atualmente, muitas unidades escolares, têm reconhecido a importância da Pedagogia do Amor na educação, aplicada no dia a dia da vida escolar.

Surgiram vários projetos sociais, com o objetivo de integrar família e escola, promovendo a maior adaptação dos educandos, melhor relacionamento entre pais e alunos, melhorando a situação familiar e diminuição da violência e agressividade, tanto nas escolas, como nas famílias e na sociedade em geral.

A voz do Mestre ainda ecoa através dos tempos e em todos os lugares:

“Eu sou o caminho a verdade e a vida”

“Amai-vos e instruí-vos”

Lourdes Cominatto é voluntária no Centro Espírita Batuíra.

Pedagogia do Amor
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